O espigueiro é uma construção utilitária e arte popular, construido de forma a guardar o milho, protegendo-o da humidade e dos animais.
Geralmente em granito e madeira, tornou-se um elemento emblemático do Minho. As suas origens remontam aos tempos em que os suevos se instalaram na Galiza e norte de Portugal. A sua função era a mesma que a dos nossos dias, no entanto, talvez também fossem armazenados outros cereais.
A sua decoração, mais ou menos elaborada, atualmente depende dos gostos e habilidades artísticas do seu proprietário. Na antiguidade, a decoração era alusiva às proteções divinas com motivos rúnicos e símbolos animistas.
Será que a expressão "dar cabo do canastro" que tem como significado dar ou apanhar pancada, advém da importância da preservação e integridade desta construção para as famílias minhotas?
Fotografia: o simbólico espigueiro ou "canastro" da porta azul de Gondomar, em Vila Verde.
Num momento desta vida onde tudo parece conturbado Nascerá um novo dia mais radioso, iluminado Olho-te feito homem, nesse corpo de criança Quantos pensamentos, vontades e sobre eles a esperança Abraço-te, não quero deixar-te ir És meu, do meu corpo feito Não quero deixar-te partir Quero-te perto do meu peito Oiço o teu coração junto ao meu num constante fluir Partes para a vida que é tua De coração lavado e alma nua E eu fico queda e serena deixando-te ir Sentindo dentro de mim um restolhar, um novo parir.
Imagem: ressonância magnética mostrando como um beijo entre mãe e filho pode desencadear uma reação no cérebro: a libertação de oxitocina, a hormona do afeto, empatia e amor.
A música, a exótica sonoridade e voz de uma beleza indescritível de Loreena, fazem parte do repertório que oiço quase diariamente para as minhas criações. Este tema, Beneath a Phrygian Sky, pertence ao album An Ancient Muse.
The moonlight it was dancing On the waves, out on the sea The stars of heaven hovered In a shimmering galaxy
A voice from down the ages So haunting in its song These ancient stars will tell us Our love must make us strong
The breeze it wrapped around me As I stood there on the shore And listened to this voice Like I never heard before
Our battles they may find us No choice may ours to be But hold the banner proudly The truth will set us free
My mind was called across the years Of rages and of strife Of all the human misery And all the waste of life
We wondered where our God was In the face of so much pain And I looked up to the stars above To find you once again
We travelled the wide oceans Heard many call your name With sword and gun and hatred It all seemed much the same
Some used your name for glory Some used it for their gain Yet when liberty lay wanting No lives were lost in vain
Is it not our place to wonder As the sky does weep with tears And all the living creatures Look on with mortal fear
It is ours to hold the banner Is ours to hold it long It is ours to carry forward Our love must make us strong
And as the warm wind carried Its song into the night I closed my eyes and tarried Until the morning light
As the last star it shimmered And the new sun's day gave birth It was in this magic moment Came this prayer for mother earth
The moonlight it was dancing On the waves, out on the sea The stars of heaven hovered In a shimmering galaxy
A voice from down the ages So haunting in its song The ancient stars will tell us Our love must make us strong
Loreena é de origem canadiana e uma apaixonada pela cultura e música celta. Podem conhecê-la melhor aqui no seu site.
Pessoalmente, esta música toca-me bastante, como poderia não ser inspiradora? Mas há muitas outras que iluminam a criatividade, humor e bem-estar. Podem ouvir aqui
Ao longo de dez anos procuram árvores com história pela Europa. No site estão apresentadas as finalistas e na lista está a nossa árvore: o Castanheiro de Vales.
Vote pela nossa árvore rica por ter uma história milenar e que muito diz a nós portugueses. No site pode selecionar a língua portuguesa para melhor compreensão. Em Portugal o organizador do concurso nacional foi a UNAC (União da Floresta Mediterrânica), do qual saiu vencedor este magnífico exemplar. As votações decorrem entre os dias 1 e 29 de fevereiro de 2020, apresse-se já não falta muito tempo! Os resultados serão anunciados na Cerimónia de Entrega de Prémios, em Bruxelas, a 17 de março, onde os vencedores serão premiados.
“O castanheiro de Vales Entre paisagens agrícolas e florestas de encantar chegamos à aldeia de Vales onde encontramos um magnífico castanheiro. Com 4,5 m de largura do tronco, é uma das mais grossas árvores do nosso país, cuja cavidade do tronco guarda muitas histórias do tempo em que o castanheiro era local das brincadeiras de crianças e se tornou memória de gerações de adultos. Admite-se que o castanheiro tenha mais de mil anos e tenha sido cultivado pelos romanos nos tempos em que ali exploravam as minas de ouro.” Aqui encontra a informação sobre a nossa árvore e também para votar
A recolher informação para um trabalho em desenvolvimento, estando a tarde ensolarada aproveitei para desanuviar. Ao desfrutar deste encantador recanto na cidade, o Parque de Avioso na Maia, ao som do chilrear da passarada, do grasnar dos patos enamorados e da morna brisa, respirei fundo e tirei algumas fotografias para recordar estes momentos retemperadores.
Recarregar energias é essencial, para mim, de preferência perto da Natureza!
Nota: no dicionário Priberam, a definição para Desanuviar:
1. Limpar de nuvens.
2. [Figurado] Libertar do que causa sensação ou sentimento negativo ou opressor. = DESASSOMBRAR
Gato que brincas na rua Como se fosse na cama, Invejo a sorte que é tua Porque nem sorte se chama. Bom servo das leis fatais Que regem pedras e gentes, Que tens instintos gerais E sentes só o que sentes. És feliz porque és assim, Todo o nada que és é teu. Eu vejo-me e estou sem mim, Conheço-me e não sou eu.
Quase de mãos dadas, o apaixonado par semeou a planta pequena, franzina, carente de constante afeto. Ela foi crescendo naquele amor extremo, onde não faltava o líquido essencial e a energia da luz. Todos os anos dela germinavam uns botões pequeninos, vermelhinhos, reluzentes, e ao longo do ano cresciam, envoltos naqueles cuidados mimados e carinhosos. Invariavelmente, no dia catorze de fevereiro as flores abriam as pétalas resplandecentes, como duas asas e com a ajuda do vento partiam sopradas com delicadeza, unindo-se assim a tantas outras que envolviam o céu de um escarlate vibrante e radioso. Nesta demanda colorida, espalhavam as sementes para que outros pares as semeassem no ano seguinte numa renovada prova de amor.
Tenho uma fada que me fala ao ouvido «Faz isso bem, escreve o que te digo!» Uma fada irreverente que me fala sem parar Que me inspira, me envolve, noite e dia sem cansar É um ser alado, de beleza sem igual Por vezes mal-humorado, outras vezes jovial «Desenha assim, repara no traço, olha essa cor! Escreve com o coração, escolhe as palavras, tudo é amor!» Esta fada inoportuna, picuinhas e matreira É bem minha, pessoal, uma amiga e companheira.
Imagem: pintura de John Austen Fitzgerald - The painters dream
Sons e melodias diferentes que aprecio bastante dos Hang Massive, nesta faixa que se intitula The Secret Kissing of the Sun and Moon. Esta dupla foi formada em 2011 pelo britânico Danny Cudd e pelo sueco Markus Offbeat, a dupla já gravou cinco álbuns e dois EPs. Constantemente em viagem, Danny e Markus já apresentaram a magia musical do hang em festivais de música eletrónica e palcos do todo o mundo, inclusive em Portugal.
Este instrumento, o hang drum foi criado por um casal suiço, e é um instrumento musical idiofónico cujo som é produzido pela sua vibração ao ser tocado, os sons podem ser diferentes de acordo com o local onde é produzido devido à concepção da sua forma.
As músicas são uma inspiração para a criatividade, levam-nos em viagens, à instrospeção e contemplação para desfrutarmos do que nos rodeia.
Espero que apreciem e também se deixem levar por estes sons que me inspiram sempre!