Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Vermelho

Desafio Caixa de Lápis de Cor

31.03.21, Olga Cardoso Pinto

os sapatinhos da Benedita1.png

Mais um desafio Caixa de Lápis de Cor, criado pela Fátima Bento, do blog Porque Eu Posso. 

A cor de hoje é o vermelho. Ai, quanto eu teria para escrever sobre o vermelho! É uma das minhas cores favoritas, e como o vermelho é a cor do amor e da paixão aqui fica a minha paixão por sapatos vermelhos e o amor pela minha netinha.

 

Os Sapatinhos da Benedita

Tão bonitos, assim os vi na montra, a chamarem por mim! De verniz lustroso, vermelhos puro sangue, com dois mimosos lacinhos. Tão pequeninos os teus pés, minha doce menina, imaginei-os logo enfeitando-os. Não caminhas, por enquanto, mas estes lindos sapatos vermelhos combinam na perfeição contigo, minha doce paixão.

Com os teus sapatos vermelhinhos

Formosa vais toda catita

Sem calcorrear nenhum caminho

Ficas tão bem pequenina Benedita

 

Neste desafio participam #OGrupoDosLápisDeCor:

Fátima, A Concha,  A 3ª FaceA Marquesa de MarvilaMaria AraújoPeixe Frito, imsilvaLuísa de SousaMariaAna D., Célia, Charneca em FlorMiss Lollipop, Ana MestreAna de DeusCristina Aveiro, bii yueJoão-Afonso Machado e José da Xã.

 

Bjs para todos

 

Poesia para a infância

29.03.21, Olga Cardoso Pinto

árvore.JPG

CORTAR

Cortaram uma árvore

E a terra chorou

 

Cortaram outra árvore

E a terra chorou

 

E tantas árvores mais…

 

E a terra chorou

Chorar tanto também cansa

Quem pode enxugar as lágrimas

Da terra cansada?

 

Nem as mãos de uma criança…

 

Matilde Rosa Araújo in As Fadas Verdes

 

 

Despojos de uma vida

26.03.21, Olga Cardoso Pinto

despojos.JPG

Ali ficou como um esqueleto, sem vida, sem cor, sem amor
Esquecida da luz que a aquecia por dias, por tempos, por momentos
A frieza do silêncio e da pedra, abandonada, enfraquecida, esboroada

Envolta em mistério da identidade de quem fora, em desbotada existência
Abraçada somente pela verdura, pelo caminho que a instiga a resistir
A lutar contra os elementos, destemida senhora de pedra, poder em latência
Que saúdas o tempo, temerária guerreira, insistindo em subsistir

 

Música para acompanhar a leitura:

The Southerners de Samuel Sim, para a série The Mill

 

 

Verde-Claro

Desafio Caixa de Lápis de Cor

24.03.21, Olga Cardoso Pinto

lagarta borboleta1.png

Hoje participo no Desafio Caixa de Lápis de Cor, criado pela Fátima Bento, do blog Porque Eu Posso. 

A cor sugerida é o Verde-Claro, e aqui está a minha contribuição para esta caixa já tão rica em belas e criativas participações.

Espero estar à altura do desafio. Obrigada querida Fátima por me fazeres sentir bem-vinda.

 

Dum ovinho pequenino, não nasce só um passarinho
Nasce alguém redondinho que come até se enroscar
É um rechonchudo e verde-claro lagartinho
Que num casulo aconchegado se transforma em lar

Dorme pacientemente sonhando sem preocupação
Em ser gracioso, esvoaçante ou delicado
Assim se vai dando a sua transformação
Sem grandes alaridos e sem ser noticiado

Num belo dia de Primavera irá nascer
Radioso e de tão diferente aparência
Partirá num mar verde-claro sempre a crescer
Espalhando-se pelo jardim em florescência

 

Neste desafio participam #OGrupoDosLápisDeCor:

Fátima, A ConchaA 3ª Face, A Marquesa de Marvila, Maria Araújo, Peixe Frito, imsilva, Luísa de Sousa, Maria, Ana D., Célia, Charneca em Flor, Miss Lollipop, Ana Mestre, Ana de Deus, Cristina Aveiro, bii yue, João-Afonso Machado e José da Xã.

Beijinhos a todos

 

Inspiração

23.03.21, Olga Cardoso Pinto

mar de fim de tarde.jpg

MAR
De todos os cantos do Mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exaltação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro.

 

Sophia de Mello Breyner Andresen

 

 

Dia Mundial da Poesia

21.03.21, Olga Cardoso Pinto

A Poesia1.png

 

A Poesia é a mãe de todas as manifestações artísticas. Gerou e alimentou toda a arte na qual deixamos voar os nossos sentimentos. É a expressão mais bela que um Ser Humano pode manifestar.

 

"Poesia a língua materna da Humanidade"

José Fanha

 

 

Dia do Pai

19.03.21, Olga Cardoso Pinto

family4.png

"O meu Pai é a minha bússola, o meu mestre e confidente"

Dedico esta ilustração ao meu marido e companheiro, Pai maravilhoso, ao Miguel que este ano celebra o seu primeiro Dia do Pai. A todos os Papás da minha família e aos Pais que já partiram, ficam as memórias celebradas hoje.

A todos os Pais desejo um Feliz Dia do Pai!

 

 

 

A sépia das flores

16.03.21, Olga Cardoso Pinto

flores em sépia.jpg


Quando as flores murcharem, o vento soprará levando para longe o que delas ficou, serão húmus, voltarão ao solo que as viu florescer
Quando as flores esbatidas de cor perderem o viço, serão esquecidas, substituídas por outras de vivos tons e tenras pétalas
Quando as flores se esboroarem nas palmas das tuas mãos, saberás que o seu tempo findou, ficando a memória da mancha de cor e do perfume que te envolveu
Quando as flores te recordarem o fim de uma vivência, o nascimento de um novo ser, a celebração de uma alegria, aí saberás que elas também são vida.

 

 

Pág. 1/2