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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Inspiração

30.09.24, Olga Cardoso Pinto

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Há um passarinho que sobrevoa a minha inspiração. Canta palavras melódicas de alegria e motivação. Sempre em voo rasante aos meus melhores sentimentos; quando poisa, saltarica pelas páginas dos livros e sobre telas e tintas, convidando-me a divagar, a ir longe mesmo em pensamento, a viajar sem fronteiras. Por pincéis e aguarelas, lápis e óleos, canetas e papeis, derrama a sua melodia cativante, uma companhia eterna que me trouxe a este mundo.

 

 

Energias outonais

23.09.24, Olga Cardoso Pinto

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Energia

Uma força descomunal
está em mim a efervescer
Dar o golpe triunfal
e o lodo revolver

Trazer ao de cima o bom
Incinerar o que não presta
Ser a luz e ser o som
de mil melodias de festa

Em torno de mim gravita
a força, a bondade e a razão
atraio energia que se amplifica
Para todos serei alma e coração

 

 

Mantra para a nova estação. O Outono chegou, parece que tudo entrará em repouso, mas não, esta é a estação da transformação, do amadurecimento e do autoconhecimento. Novos projetos, ideias e concretizações realizar-se-ão nesta estação especial que há muito é festejada com as festas das colheitas, ainda celebradas no Minho, em especial em Vila Verde. Estas festividades são de influência pagã, dos povos Celtas que habitaram a região, é a celebração de Mabon e do equinócio de outono, tempo de meditação, da família e do lar e de agradecimento.


Um execlente Outono para quem visita o blog

 

A triste sina de um país

05.09.24, Olga Cardoso Pinto

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Incêndios, a triste sina do nosso país.

Os fogos voltaram em grande força agora na reta final do verão. Se o verão, as temperaturas altas e as alterações climáticas provocassem incêndios, já todo o planeta tinha ardido por auto combustão. Quem provoca os incêndios são as pessoas, ponto! Descuido, insensatez ou propositado, tudo isto é CRIME! Quem no seu perfeito juízo vai ali fazer uma “queimadita” para limpar a horta ou terrenos, em plena ventania e calor? Quem se deixa aliciar ou convencer por alguém cujos interesses se movem em esferas pela maioria de nós desconhecidas? Loucos à solta, apanhados em flagrante ou acusados, que têm como passatempo passearem-se pelo mato e florestas a divertirem-se, ateando umas brasas só pelo gozo de ver bombeiros e populações numa azáfama tantas vezes fatal? Quem no seu perfeito juízo lança foguetes, porque a festa e a tradição assim obriga? Quando é que isto acaba? Quando param de destruir o nosso verde, as nossas florestas, esta riqueza que ainda temos no nosso pequeno e belo país? Até há época para os incêndios, como se fosse algo banal ou um acontecimento cíclico ao qual não se pode evitar.

Acordar de madrugada com o cheiro a madeira queimada e vislumbrar ao longe o clarão do crime, acompanhado pelo fumo da dor de milhares de árvores, bens e animais carbonizados, é revoltante. É revoltante ver vidas perdidas, esforço de meios e orçamentos no combate a este crime que não tem fim. Temos o país a arder todos os verões, cada vez mais a nossa área florestal perde terreno, o que pode ainda ser feito para o evitar? No meu entender passa pelo básico: educação em casa e formação na escola para a ecologia, civismo e cidadania, com práticas no terreno, não chega só teoria - visitas e passeios pela floresta também são importantes. Parem de passar constantemente nos canais de tv imagens dos incêndios, os pirómanos adoram e ficam acicatados com tal violência das imagens. A justiça tem de ser mais célere e forte com este tipo de crime, seja quem for que o cometa. 

Sejamos todos vigilantes das nossas florestas, e não nos deixemos consumir pela indiferença nem deixemos carbonizar a nossa riqueza florestal, a nossa saúde e futuro depende de todos, estamos indiscutivelmente interligados, natureza e humanos, não permitamos que o fogo queime esta vital relação.

 

 

Foto: o verde e a água que são a riqueza do nosso belo Minho, uma benção à qual devemos estar gratos e zelar para que perdure. Somos os guardiões desta riqueza, ela não é propriedade pessoal nem de interesses políticos, mas sim o nosso legado às gerações vindouras, de humanos e de todo o ecossistema.

Setembro em flor

02.09.24, Olga Cardoso Pinto

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Escolhi esta fotografia para dar as boas-vindas a setembro, mês de celebrações, concretizações e planos.

 

"Érica

Que beleza és e assim te encontrei

Sombreira ao adro da igreja

E por ti logo me apaixonei"

 

Esta planta arbustiva é maravilhosa, em todo o seu esplendor enche um jardim, seja cultivada diretamente no solo ou em vaso. Vi-a em arbusto enorme, talvez com mais de 2m de altura e encantei-me por ela, pelo contraste das flores em vermelho forte e o verde escuro das folhas. O nome mais comum é Érica Japonesa, também toma o nome de planta do chá ou manuka. Colhi algumas sementes, veremos como se dará cuidada por mim.

 

Um feliz setembro para todos