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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Pela noite dentro

com o José da Xã

27.05.25, Olga Cardoso Pinto

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Ora cá está mais uma compilação de belas estórias, pela mão do meu querido amigo e escritor José da Xã

É um gosto lê-lo seja de dia, pela tarde fora, mas pela noite dentro tem outro sabor.

Um livro repleto de viagens à ruralidade, povoado de gentes e histórias de vida bem reais. Ao ler, pausa-se o tempo e a imaginação divaga para estes lugares e personagens, ansiando saber mais. O humor lá está, sempre presente como nos habituou o José, no entanto, a par da bondade e crueza como de facto é a vida.

Tive, mais uma vez, o prazer de ilustrar a capa que envolve toda esta bela escrita. Obrigada José, por confiares novamente no meu trabalho. Será sempre um prazer ler-te por aqui.

 

 

A Casa de Sobrado

Onde o tempo abranda

19.05.25, Olga Cardoso Pinto

 

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A vida tem as suas voltas, os seus caminhos muitos particulares, por vezes nem sabemos que um dia iremos trilhar  uma das suas veredas...

É com imensa alegria que partilho o projeto familiar A Casa de Sobrado, uma casinha para desfrutar em férias e proporcionadora de bons momentos, para inspirar a ligação à natureza, recarregar de energia e à criatividade. Este é o nosso projeto de vida, um refúgio em plena aldeia e natureza, ótimo destino para férias e escapadinhas retemperadoras, que gostaríamos de disponibilizar a todos que procuram um espaço de paz e serenidade. 


A Casa de Sobrado situa-se na aldeia de Barros, em Vila Verde, mesmo no coração verde do nosso Minho, próxima do Gerês e de todo o encanto que este destino nortenho tem para oferecer.
A sua idealização, iniciada em 2019, foi carinhosamente desenvolvida numa reabilitação cuidada, cujo foco foi manter a traça original da centenária construção, adicionando-lhe elementos contemporâneos para maior conforto.
Como costumo referir, este alojamento é a casa das 4 estações, pois pode ser desfrutada na sua plenitude em cada época que o tempo e a natureza nos dá. Acolhedora, despretensiosa, de carácter rural e artístico, a casa abre-se para o jardim e a vista alonga-se para as serras, num espreguiçar de longitude que nos abraça a alma.

Neste recanto inspirei-me para escrever vários contos e postais para o blog, tendo a sua história, os seus habitantes e cenários, todos reais, captados em escrita e ilustrações. Como não nos deixar envolver por todo este estro entusiástico?

A casa tem os seus spots especiais, como a ampla varanda onde se desfruta da vista e o acolhedor jardim de inverno, onde sabe bem tomar um café ou chá, apreciando as serras e a passarada.  O pátio exterior, aberto para o jardim, abraça o alojamento, é  excelente para ler e escrever um livro ou atualizar o blog entre refrescantes mergulhos na piscina, tomar o pequeno-almoço ou almoçar repousadamente. Se decidirmos sair, nada melhor que fazer uma caminhada por caminhos  genuinamente rurais onde encontramos, em pleno ripanço, pastando, vaquinhas, cavalos e ovelhas. Há sempre perto o rumorejar de um ribeiro, o canto das aves e por vezes o silêncio, embora cortado pela brisa mansa que se faz sentir. Se gostar de pintar e desenhar, não há melhor inspiração, aqui dou asas à minha criatividade, por isso A Casa de Sobrado é dedicada também às artes, sendo a Natureza o seu cartão de visita, como comprova o painel da varanda "Robin", pintado pelo meu querido Naps.

 

Aqui, o tempo para permitindo desfrutar cada momento. Aqui tudo abranda, somente o coração acelera por sentir tanta beleza.

Gostaria, também, de a desfrutar?

Pode conhecer mais sobre A Casa de Sobrado aqui e o nosso conceito Take Your Time - slow down - enjoy nature.

 

 

Não me esqueças

07.05.25, Olga Cardoso Pinto

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Os miosótis floriram beirando qualquer caminho, decorando todo o lugar, seja à beira rio ou num prado verdejante.

São tão pequeninos, de frágil aparência, mas de inigualável beleza e perfeição. O azul celeste das pétalas contrasta com o amarelo da corola. Toda esta candura é envolvida pelo bouquet de cintilantes folhas verdes. 

Nasceram livres, sem sementeira humana, somente a vontade de se propagarem, irem mais longe atapetando e singrando pelo espaço fora.

Estes miosótis, também conhecidos por Não-me-esqueças, bordejam o rio, dão-lhe graça com a sua simplicidade, adoçando a força das águas que correm por paragens bucólicas e rurais. Estão ali, pacificamente, ao som da água afoita, embalados pela vento, despertando quem por eles passa, levando-os em memória numa fotografia para não os esquecer.