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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Primavera

31.03.25, Olga Cardoso Pinto
    Abram portas e janelas, com estrondo ou em silêncio. Abram as bocas de espanto e o coração ávido de cor, abram as mãos e a mente e todo o vosso ser...ela chegou, plena de esplendor, de perfumes frescos de flores a desabrochar, de luz que a envolve mesmo em plena escuridão. Espantem-se com o colorido que ofusca, da sinfonia de chilreios que desperta o mundo, de toda a alegria verde que invade cada recanto... Ela chegou, veneremos o chão que ela floresce, cada pedaço de céu (...)

Fotos do meu álbum

A Borboleta e a Alfazema

18.03.25, Olga Cardoso Pinto
  "Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta" Carl Jung   Foto: no meu jardim, uma bela borboleta amarela descansando na alfazema.   A borboleta é um ser espiritualmente com vasto significado, sendo amarela significa alegria, prosperidade, renovação e mudanças de vida. Quando ela surge na nossa vida, numa visita ocasional e não quer partir, indica que mudanças positivas estão em curso e que não devemos resistir a elas. Como toda a borboleta, ela é um símbolo (...)

Confissão

26.02.25, Olga Cardoso Pinto
    Tenho no peito guardado um segredo por revelar, Fechado a sete chaves para ninguém conhecer. Pula e gira de felicidade sem o conseguir calar, Meu coração adoçado pelo amor que teima em crescer.   Sussurra sonetos belos de manhã até à noitinha, Conta-me belas estórias não me sentindo sozinha, Pipila feliz cá dentro, esta ave de arribação, Traz-me aos pulos no peito este inquieto coração!     Foto: pormenor de pintura a acrílico inspirada no Lenço dos Namorados.    

Fragrância cítrica

13.02.25, Olga Cardoso Pinto
    Uma fragrância tão fresca, pulula, evolando-se no ar Perfumando tudo envolve, desde o amanhecer até ao luar Que maravilha de aroma que atrai e satisfaz És frescura cítrica campestre que tão bem faz Tal perfume maravilhoso quero-o só para mim Sorvê-lo de um trago doce, deleitando-me contigo assim...      

Contemplação

29.01.25, Olga Cardoso Pinto
O Tempo passou por aqui, espreguiçou-se e deixou-se ficar para invernar placidamente, alheio ao mundo que teima em correr. É vê-lo a contemplar o correr do rio, escutando o cantar das aves, atento ao mais pequeno murmúrio da Natureza em pausa, numa sucessão de pinceladas de cor e mutáveis paisagens. Ficou aqui, em contemplação, suspenso no sopro da vida.     Foto: Rio Lima, Ponte da Barca  

Fotos do meu álbum

13.01.25, Olga Cardoso Pinto
  Fotografar gatos São imprevisíveis e adoráveis de serem fotografados, mesmo não sendo nossos. Este belo rapagão, gosta de ser fotografado e mal ouve o clic, vira-se logo para lhe vermos o olhar expressivo dos seus belos olhos azuis, que nesta primeira fotografia não apanhei, estava ali concentrado no seu banho matinal! Voltei a tentar e aí lá consegui agarrar a sua bela expressão felina de gatinho meigo. E assim ficou registado, num enquadramento rústico e rural, a beleza (...)

365 dádivas

06.01.25, Olga Cardoso Pinto
    Esperam-nos 365 oportunidades e outros tantos recomeços. Fazer de novo o que saiu de errado, ser melhor e mais feliz. Ter na alma a vontade de construir e elevar-se, tornar cada coração o berço do divino. Ser hera, volteando pelo sol, agarrada a pouco e ambicionar o alto... Esperam-nos 365 dias que podem ser de luz e serenidade, de boa vontade, de esperança. 365 dias que contagiem cada um de nós com estes bons sentimentos e ideais. Há lugar para o tempo fluir sem guerras e (...)

Contos de Natal 2024

Onde está o Menino?

23.12.24, Olga Cardoso Pinto
    Este ano, por andar ocupada com variadas tarefas, a minha inspiração fraquejava na hora de pensar no Conto de Natal, mas numa bela tarde de há poucos dias, a Diti, a minha neta de 4 anos, pôs-se a admirar o presépio e ... A Diti é mesmo a minha musa.   Onde está o Menino?   A estrela cruzou o céu, deixando um rasto de luz brilhando na escuridão do firmamento. O som que trouxe parecia o estalar de um chicote, seco, ribombando no silêncio da noite. As três silhuetas (...)

Subindo a ladeira

20.12.24, Olga Cardoso Pinto
  Ao subir a ladeira, adentro-me na imensidão do caminho de árvores, de vegetação, de vida perene que se vai ramificando pelos tempos. Vou subindo, porque já desci a passo rápido. Subir custa mais, envolve esforço e concentração, porém, distraio-me neste caminho vegetal, contemplo o que me ladeia, recebo os raios de sol que me energizam, incentivando-me a continuar até ao topo. Continuo afincadamente, os músculos já estalam, mas continuo sempre, mais um fôlego...e eis que (...)

É novamente dezembro

06.12.24, Olga Cardoso Pinto
E cá estamos nós outra vez em dezembro! Assim se deu mais uma volta (de tantas outras nos nossos dias) neste mundo... Parece-me que foi há poucos meses que desfiz a árvore de Natal, o presépio e restantes enfeites, que se dissipou de casa o cheiro da quadra, o quente do conforto natalício e já é novamente Natal! Por onde andam as prendas e pensando bem, quais foram? O que recebi e o que ofereci? Desvanece-se a festividade na vida corrida dos dias, na azáfama das compras, do (...)