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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Inspirações

14.11.23, Olga Cardoso Pinto
    "Ela colheu a pequena flor, de cor imperial, pondo-a nos cabelos, e bailou pelo caminho até à clareira iluminada pelo sol envergonhado por tanta beleza. Quando rodopiava, os seus olhos esmeralda encontravam os meus, e beijavámo-nos neste jeito inocente, como osculando as nossas almas... Os cabelos lustrosos, balouçavam no ar, parecendo um manto de folhas outonais. Eu amando-a ao vê-la assim alegre e bela como o açafrão bravo que colhera e enfeitava agora a orelha direita, (...)

Nós, Humanos

08.11.23, Olga Cardoso Pinto
🍃🍂 Todo o corpo humano é um mundo natural... Os nossos pulmões assemelham-se a árvores, o nosso cérebro parece-se com zonas rochosas desgastadas pelas águas, as nossas impressões digitais comparam-se com os anéis das árvores que registam a sua idade no interior do seu tronco, as palmas das nossas mãos colocadas ao lado de folhas de árvores, são semelhantes nos veios que as percorrem. O nosso sistema circulatório é quase como a imensidão de rios que correm para o mar. O (...)

Riquezas

06.11.23, Olga Cardoso Pinto
    Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer, Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura...   Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu, Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar, (...)

Leituras: Microconto

O lenço dos Namorados

03.11.23, Olga Cardoso Pinto
  O ritmado da mão e da agulha no passajar, hipnotizava-a, tornava-lhe a mente dormente, aturdida para os ruídos exteriores, do cacarejar das galinhas e do zurrar dos burros. O bordado ia nascendo daquelas mãos pequenas de dedos curtos e arredondados, como um parto sem dor, todo ele florido. No aconchego do alvo linho, a jovem semeava belas flores coloridas. Torneadas filigranas de fio e seda, enroscavam-se na bordadura daquele lenço que ganhava sentimento e alma. Ana bordava (...)

Outonando por...

Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d'Arcos

02.11.23, Olga Cardoso Pinto
Em pleno dia de outono agreste, as nuvens ameaçavam cair sobre nós, trazendo um quase dilúvio para a nossa caminhada. Um sol envergonhado até ia espreitando, tentando que o céu se descobrisse de azul... Lá fomos rompendo pela natureza, quase intocável, sempre banhada pela água que faz das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d'Arcos uma zona muito especial. Declarada zona húmida de importância internacional, abrange várias freguesias do concelho de Ponte de Lima, é uma zona rural (...)

Atividades artísticas

31.10.23, Olga Cardoso Pinto
🎨 A exposição anual dos Sócios da Árvore - Cooperativa de Actividades Artísticas -  está aberta também aos sábados. Que tal dar uma voltinha pelo Mercado do Bom Sucesso, Porto, e visitar a Fundação Manuel António da Mota onde está patente uma bela e diversificada exposição artística que abrange a pintura, escultura, cerâmica, fotografia, artes decorativas. Encontra por lá a minha Nábia que lhe dará as boas vindas! Exposição patente até 29 de dezembro.      

Reflexões

24.10.23, Olga Cardoso Pinto
  Quem, no sossego das pedras e no íntimo da natureza, jurou amores e refletiu na vida? Nas suas versões, nos dois lados dos amores e da vivência? Tudo tem duas faces, duas versões - um real, terreno - outro, como um reflexo que se desvanece, incorpóreo. A mente balança entre dois estados e a isso se chama imaginação, a mãe da criatividade, a luz que ilumina os dias reais. O reflexo idealizado que faz sentido para o criativo...   Foto: Ponte de Varziela - Castro Laboreiro  

O azevinho já frutificou

17.10.23, Olga Cardoso Pinto
    "Vou contar-vos uma estória sem tempo nem lugar. Perdeu-se no novelo dos séculos o pormenor que fazia dela uma estória pessoal. O tempo pode tudo e não pode nada. Pode curar e transformar, mas esquece e basta o sopro de novas vidas para que se perca o rasto poeirento das lembranças. Mas a natureza lembra, mesmo a mais ínfima lembrança deixa-a a vogar no cosmos… Tudo começou numa manhã de primavera. Estamos dentro de uma casa, antiga, arrumada. O sol entra pela janela da (...)

Convite

13.10.23, Olga Cardoso Pinto
  Bom dia! Hoje, pelas 15:30, gostaria de vos ver na inauguração de mais uma Exposição de Sócios da Cooperativa Árvore, se não em presença física, que o seja em chamada telefónica ou whatsapp. Estarei por lá e gostaria de vos mostrar em direto a minha obra "Nábia, de volta à água" e o espírito da exposição que este ano é especial, pois a Cooperativa cultural (...)

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