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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Dia Internacional do Livro Infantil

02.04.23, Olga Cardoso Pinto
“A magia de escrever um livro para crianças está na felicidade de as ver ler atentamente e a contemplar, com sorrisos nos lábios, a obra que nasceu do meu carinho pela infância e pela fantasia. Desejo, que esta estória, O Ministério das Criaturas Fantásticas, seja um pequeno esboço da centelha que iluminará o espírito de cada criança que lerá livros (...)

Primavera

24.03.23, Olga Cardoso Pinto
  Primavera vens colorida de sol e de flores, das melodias das aves que invadem os céus, trinando os dias que crescem de luz.  Senhora da Natureza que desperta e se espreguiça na languidez dos perfumes, dos rebentos que cobrem as árvores. A vida volta a florir e respira fundo para mais uma renovação.   Imagem: aguarela sobre papel representando a Primavera    

Porque hoje é o Dia Mundial da Água

22.03.23, Olga Cardoso Pinto
A “fonte milagrosa” da quinta ficara resguardada no seu silêncio subterrâneo, em paredes rochosas e frescas. Agora, raramente era visitada. Nenhuma alma deste mundo bebia do seu líquido, tocava no seu granito ou percorria as suas lajes. (...) mas Eva sentiu... sentiu aquela necessidade, como um chamamento. Esquecera os dias em que ali ficara aprisionada. Agora sentia que deveria levar a sua menina e dá-la a conhecer àquele lugar mágico. Desceram os degraus com cautela, embora (...)

Há Poesia no ar

21.03.23, Olga Cardoso Pinto
   🤍 Há Poesia no ar. Esvoaça alegre por aí, em todos os recantos do mundo. As rimas colhem-se aos molhos, acabadas de brotar em campos imensos de palavras ditas e escritas. Os versos, atirados ao vento, são levados a rodopiar numa métrica primaveril, caindo aqui e ali em solo fértil e regado de poetas. Cada estrofe enche-se de cor, primeiro em botão e depois em flor. Abre-se para todos a escutarem e deliciarem-se com o doce das palavras. O ritmo, melodioso, é compassado e (...)

Viagens

16.03.23, Olga Cardoso Pinto
  Há locais que aguardam serem visitados independentemente da devoção. Atraem-nos, cativam-nos as sensações. Ficamos absortos naquele limbo que entremeia a realidade em que nos deslocamos e um espaço temporal em que os fios das épocas se tocam, fazendo tinir cada fibra do nosso corpo mortal. A luz que emana destes locais é inexplicável, coada pela neblina produzida pelas velas e incensos, convidam-nos a transpor uma das portas, seja ela do conhecimento, da descoberta ou da fé. (...)

Ponte

14.03.23, Olga Cardoso Pinto
Entre mim e a vida há uma ponte partida Só os meus sonhos passam por ela... Às vezes na aragem vêm de outra margem Aromas a uma realidade bela; Mas só sonhando atravesso o brando Rio e me encontro a viver e a crer... Se olho bem, vejo — pobre do desejo! — Partida a ponte para Viver. E então memoro num choro Uma vida inteira que nunca tive Em que era inteira a ponte inteira E eu podia ir para onde se vive E então me invade uma saudade Dum misterioso passado meu Em que houvesse (...)

Uma porta para o céu

02.03.23, Olga Cardoso Pinto
  Como será a porta para o céu? Haverá mais que uma? Para mim, haverá muitas portas...esta será certamente uma delas. Esta não é bem uma porta, pois deixa entrever o que está para lá, o que nos espera imediatamente quando a transpusermos. Revela-nos a promessa de bem, de boas sensações, de termos chegado ao destino certo. Ora, então não é uma das portas para o céu? E que destino me aguardará se avançar?    Foto: Aldeia de Santo António de Mixões da Serra - Valdreu - (...)