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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

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A planta dos corações

14.02.20, Olga Cardoso Pinto

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Quase de mãos dadas, o apaixonado par semeou a planta pequena, franzina, carente de constante afeto. Ela foi crescendo naquele amor extremo, onde não faltava o líquido essencial e a energia da luz. Todos os anos dela germinavam uns botões pequeninos, vermelhinhos, reluzentes, e ao longo do ano cresciam, envoltos naqueles cuidados mimados e carinhosos. Invariavelmente, no dia catorze de fevereiro as flores abriam as pétalas resplandecentes, como duas asas e com a ajuda do vento partiam sopradas com delicadeza, unindo-se assim a tantas outras que envolviam o céu de um escarlate vibrante e radioso. Nesta demanda colorida, espalhavam as sementes para que outros pares as semeassem no ano seguinte numa renovada prova de amor.

4 comentários

  • Caro Júlio, como fico comovida ao ler as suas palavras! Obrigada pela simpatia e amizade.
    Um beijinho
    Boa semana
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo

    17.02.20

    Caríssima Olga, agradeço e retribuo do fundo do meu coração os sentimentos que me dedica e que humildemente me fazem sentir bem. Quanto mais a conheço, Olga, maior é a minha simpatia e admiração por si. Espero nunca a desiludir. Aceite um beijo vermelho em troca de um pedaço de mim. Tenha um boa semana cheia de amor.
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    júlio farinha

    17.02.20

    Por lapso, o comentário saiu anónimo. Júlio.
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