Entre realidades
O meu corpo caminha sobre as tenras flores da Primavera
Pelo verde imenso da esperança
Num caminho sem destino
Apenas vagueia entre mundos
O real e o sonhado.
A minha alma flutua nesse prado
Onde as montanhas abraçam os sentidos
São fronteira entre a terra e o céu imenso
Onde o infinito etéreo beija o mortal terreno
Convidando a ficar deitada sobre o verde
De olhos postos no azul cerúleo
Deixando-me levar pela brisa
Em viagem
Nas asas das borboletas e no cantar das aves...