Há dias em tempos de pandemia...
Há dias, muitos dias, transformados em semanas, meses que vivemos em pandemia. Há promessas, há desalento, desmotivação e desespero.
Gostaria que houvesse mais notícias positivas, não para nos arrastar para uma realidade alternativa a fingir que está tudo bem, mas para que a expectativa não desaparecesse dos dias, do futuro, de todos nós – novos e velhos. Desejo que ainda haja palavras de regozijo, ações de alegria, elogio e apoio.
Estes dias em tempos de pandemia não são fáceis para ninguém, nunca o foram noutras pandemias. Mas, há países em que não é só a pandemia que domina o quotidiano, há a guerra, a fome e as atrocidades cometidas contra populações alheias aos interesses de poder e de domínio. Mesmo aqui, neste nosso país, há quem viva dias de incerteza e angústia causados por doenças e debilidades que lhes vão minando o corpo e a alma. Há quem não saiba como alimentar a família, como manter o emprego. Há quem viva os dias dependendo de ventiladores, cuidados por outros, que abnegadamente, se entregam ao cuidar para os manter ligados à vida. Há quem recupere dando tempo ao corpo ansioso para voltar ao bem-estar. Há quem anseie por companhia, por palavras de conforto, por um abraço, um sorriso ou por um beijo.
Gostaria de dizer ao Mundo que ainda há muito para viver, para esperançar, para projetar e Sonhar. Apesar de tanto e disto tudo, hoje há uma palavra para ti que aqui estás a ler este texto, há um sentir transformado numa palavra tão bonita empregue em momentos belos da vida, desde a conceção à disposição de espírito. Ofereço-te esta palavra sentida, bela que ganha vida quando combinada com o ser e o estar: Esperança! Tenhamos Esperança. Nunca a percamos.
DUM SPIRO SPERO: enquanto respiro, tenho esperança!