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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

É novamente dezembro

06.12.24, Olga Cardoso Pinto
E cá estamos nós outra vez em dezembro! Assim se deu mais uma volta (de tantas outras nos nossos dias) neste mundo... Parece-me que foi há poucos meses que desfiz a árvore de Natal, o presépio e restantes enfeites, que se dissipou de casa o cheiro da quadra, o quente do conforto natalício e já é novamente Natal! Por onde andam as prendas e pensando bem, quais foram? O que recebi e o que ofereci? Desvanece-se a festividade na vida corrida dos dias, na azáfama das compras, do (...)

Recomeçar

Microconto

27.12.23, Olga Cardoso Pinto
    Subia a ladeira, cansado, sem fôlego, as pernas já não tinham a mesma força de outrora. O velho parou para recuperar energias. Mirou lá do alto o mundo, todo ele repleto de humanos e tão pouca humanidade. Viu a destruição, a fome e a guerra, a natureza devastada, a exploração desenfreada dos seus recursos, a biodiversidade alterada, as crianças subjugadas sem futuro...Baixou os braços, derrotado. No início, pensara que seria ele a fazer a diferença, como estava (...)

O Presépio

Contos de Natal 2023

18.12.23, Olga Cardoso Pinto
  O Presépio   A cidade enfeitava-se de luzes e decorações natalícias. As montras das lojas exibiam os melhores enfeites, sugestões de presentes, cor e alegria. Doces e iguarias compunham o mostruário das mais finas pastelarias, oferecendo-se à avidez dos transeuntes. Os pequenos olhos engoliam tanta luz, cor, aromas e desejos de brincadeira. Agarrada à mão da colega, lá ia sendo arrastada para o teatro que se exibia ao fundo da rua, todos de mãozinhas dadas como um (...)

Novamente Dezembro

04.12.23, Olga Cardoso Pinto
Dezembro! És o último dos meses, encerras o desfilar do tempo nas folhas do calendário. Nasceste envolto em neblina, frio, dias mendinhos e longas noites, no entanto, és cheio de festividades e celebrações. O solstício de inverno continua celebrado em ti pela natureza que se enovela para letargicamente viver em suspenso. Em ti nasceu o amor que me cativou, o filho segundo num desejo assoberbado e a fraternidade de uma alma semelhante à minha! Em ti faço balanços de um ano (...)

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