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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Inspiração

30.09.24, Olga Cardoso Pinto
    Há um passarinho que sobrevoa a minha inspiração. Canta palavras melódicas de alegria e motivação. Sempre em voo rasante aos meus melhores sentimentos; quando poisa, saltarica pelas páginas dos livros e sobre telas e tintas, convidando-me a divagar, a ir longe mesmo em pensamento, a viajar sem fronteiras. Por pincéis e aguarelas, lápis e óleos, canetas e papeis, derrama a sua melodia cativante, uma companhia eterna que me trouxe a este mundo.    

Ser (ainda) Criança

04.06.24, Olga Cardoso Pinto
  Esta pequena estória, O Dinossauro Amarelo, já aqui foi partilhada, volto a ela pois é ainda atual pelo tema que aborda - a amizade e a cooperação entre amigos sem importar as diferenças. "Este primeiro conto infantil hoje partilhado, foi criado por mim há uns bons anos para entreter os meus filhotes, agora dedico-o a todas as crianças neste dia tão especial. Espero que gostem e partilhem. Deixem os vossos comentários, eu agradeço com o mesmo carinho com que partilho esta (...)

Desfiando desafios

22.05.24, Olga Cardoso Pinto
    Um livro, muitas estórias e uma capa. Este é o último livro do nosso querido amigo José da Xã a quem agradeço por, mais uma vez, ter confiado na minha criatividade para criar a roupagem envolvente dos seus contos maravilhosos. O título bem sugestivo - De(s)afiando Contos - traz-nos uma compilação de textos de excelente enredo, humor e humanidade em estórias rurais, quase tiradas a papel químico (...)

Dia da Mãe

05.05.24, Olga Cardoso Pinto
💝 Feliz Dia da Mãe 💝 Para todas as mulheres que fizeram de si ninho e esteio Que são leme e bússola  Pontos cardeais e chão firme A Estrela da Manhã e o farol Que são o mundo e o infinito    🌸  

Uma verdadeira Obra de Arte

Artigo de opinião

19.04.24, Olga Cardoso Pinto
    A Arte de ser Artista, Mulher e Cinquentona em Portugal Muito difícil conseguir trabalhos, de atrair a atenção de quem usa a ilustração como comunicação e valorização de livros e outros suportes. Muito difícil competir com jovens artista arrojados que tão bem se promovem nas redes sociais. É uma área complicada onde abundam os freelancers, mal pagos, e pouco valorizados, agora juntem a idade...sim, para este mundo hiper-criativo e acelerado sou uma “cota”. Mas sou (...)

Passaritos

28.03.24, Olga Cardoso Pinto
    A minha mania de pintar passarinhos. Eis o pisco-de-peito-ruivo! Adoro-os por serem lindos, bons cantores, expressivos e fotogénicos...e porque em tempos arranjei um amiguinho, no parque da cidade, que me permitiu observar de perto os seus afazeres. Foto: Robin, o pisco - aguarela sobre papel.    

Quartas de Contos

Avelina IV

06.03.24, Olga Cardoso Pinto
AVELINA (Continuação)   🍃   Avelina foi crescendo em graça, simpatia e doçura. Era uma criança meiga e prestativa, desde tenra idade ajudava os pais adotivos, porém, sempre que podia escapulia-se para a floresta, para o seu meio natural e originário, onde passava horas junto da aveleira que engrandecia a cada ano que passava. Celeste e António adoravam a criança que lhes fora confiada, um milagre escondido dos vizinhos, somente dizendo que era uma parente que tinha ficado (...)

Quartas de Contos

Avelina III

28.02.24, Olga Cardoso Pinto
AVELINA (Continuação)   🍃   No tempo da aveleira ela deu os frutos, colhidos com tanto carinho pelas mãos calejadas que lhe ajeitaram a forma. As avelãs que gerou eram graúdas em tons de canela, vistosas, dando à árvore um orgulho vegetal, competindo com os castanheiros que exibiam os ouriços prenhes de gordas castanhas luzidias. Muitas avelãs foram deixadas, para os pássaros, para enriquecer o solo e para colheita tardia. Assim, enfeitada de frutos e rubras folhas, (...)

Quartas de Contos

Avelina II

21.02.24, Olga Cardoso Pinto
  AVELINA (continuação)   🍃   A tarde estava encrespada pelo frio cinzento. O vento bufava trazendo enregelada a chuva que principiara a cair, ainda miúda, daquelas nuvens escuras que pareciam odres enfunados. — Logo à noite vamos ter muita chuva. — Agasalha-te homem! Não queres ficar doente agora no princípio do frio, com esta morrinha. Quando saíram do aconchego da casa, o vento esbofeteou-os e a chuva num cair leve e diáfano concedia à paisagem um efeito de (...)

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