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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Expressividade

27.03.24, Olga Cardoso Pinto
    A expressão é fundamental na arte e na palavra para comunicar sentimentos e ideias. Ter liberdade para o fazer sem magoar o outro, apenas dando-lhe um caminho para aprender, para conhecer outros mundos, outros ideais e visões, para comunicar. Esta pintura expressiva, a óleo sobre tela pintada em 1994, ainda revela as cores do meu pensamento, do meu sentir e estar. Pode haver um deserto de imagem e de elementos, mas a luz e a cor sobre os elementos naturais capta-nos o olhar e o (...)

Dia Mundial da Árvore / Dia Internacional da Floresta

21.03.24, Olga Cardoso Pinto
  Quando eu morrer quero ser Árvore Quero ser seiva a correr pelas minhas entranhas em direção ao coração do mundo Quero ser vida a ascender aos céus implorando-lhes que me vejam, que me sintam Quando eu morrer quero ser Árvore Eterna De tronco forte erguendo-me e estendendo meus braços para que neles poisem as aves, façam os ninhos e cantem melodiosamente Para que as chuvas me inundem, dando-me de beber, lavando as minhas folhas e todo o meu ser Para que de mim nasçam os (...)

Dia do Pai

19.03.24, Olga Cardoso Pinto
Ao leme das suas jovens vidas, vai ele seguro, timoneiro e farol, nas ondas bravias do vasto caminho. Quando aporta no conforto dos abraços, descola da pele o sal da labuta e podemos ver-lhe a doçura do sorriso, do embalo ternurento, do beijo quente. Assim és Pai de homens feitos, para quem os teus olhos poisam descansando teu coração, esperançoso por vê-los irem tal como timoneiros e faróis.     Um b (...)

A beleza das flores

12.03.24, Olga Cardoso Pinto
  Há umas semanas fui ao horto e fiquei encantada com este arranjo floral a receber-nos mesmo à porta, como dando as boas-vindas a quem entrava e à próxima Primavera. Como o senhor Inverno ainda por cá anda (e como foram frios, nevados e chuvosos estes últimos dias!), partilho esta fotografia cheia de cor e de graça, como só as flores o sabem fazer. Boa semana   

Quartas de Contos

Avelina IV

06.03.24, Olga Cardoso Pinto
AVELINA (Continuação)   🍃   Avelina foi crescendo em graça, simpatia e doçura. Era uma criança meiga e prestativa, desde tenra idade ajudava os pais adotivos, porém, sempre que podia escapulia-se para a floresta, para o seu meio natural e originário, onde passava horas junto da aveleira que engrandecia a cada ano que passava. Celeste e António adoravam a criança que lhes fora confiada, um milagre escondido dos vizinhos, somente dizendo que era uma parente que tinha ficado (...)

Viagem emocional

Mosteiro de Santa Maria das Júnias

01.03.24, Olga Cardoso Pinto
  O Mosteiro, as suas ruínas e ainda a persistente igreja existente de Santa Maria das Júnias, nos arredores de Pitões das Júnias, em Montalegre, Vila Real, com acesso pelo Parque Nacional Peneda-Gerês, é um lugar místico. Situado num vale estreito, longe de populações e da modernidade, desafia as eras e o passar do tempo. Após uma caminhada não muito esforçada, mas que não é para todas as pernas, chegamos ao caminho empedrado que lhe dá acesso. Logo aí, preparamo-nos (...)

Fotos do meu álbum

Natus Vincere

27.02.24, Olga Cardoso Pinto
  A escolha do subtítulo para este post Natus Vincere (Nascido para Vencer) é bem aplicado para a Natureza que determinadamente se refaz, que tudo invade, embelezando os escombros esquecidos dos despojos dos Humanos. Cobre de delicados rebentos florais e fofos musgos o que de robusto teve a vida dos Homens, as suas construções, a sua presença e o seu domínio. Os Humanos partem e a Natureza retorna ainda mais enérgica, pulsante de vida e força.      

Quartas de Contos

Avelina II

21.02.24, Olga Cardoso Pinto
  AVELINA (continuação)   🍃   A tarde estava encrespada pelo frio cinzento. O vento bufava trazendo enregelada a chuva que principiara a cair, ainda miúda, daquelas nuvens escuras que pareciam odres enfunados. — Logo à noite vamos ter muita chuva. — Agasalha-te homem! Não queres ficar doente agora no princípio do frio, com esta morrinha. Quando saíram do aconchego da casa, o vento esbofeteou-os e a chuva num cair leve e diáfano concedia à paisagem um efeito de (...)

Novos Horizontes

20.02.24, Olga Cardoso Pinto
    A meus pés encontram-se novos caminhos, muitas distâncias, ainda, para calcorrear a teu lado. Muitos horizontes se podem abrir se aceitarmos esta preciosa dádiva, esta paz de espírito, esta inspiração. Ao teu lado necessito de ver a calmaria dos dias, a colheita em nossas mãos de horas a construir um retiro, onde aceitaremos a bondade do cosmos, do tempo e da vida. Novos horizontes se revelam, desde a esperança e o sonho para a liberdade, basta abrirmos as asas ao vento e (...)