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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

365 dádivas

06.01.25, Olga Cardoso Pinto
    Esperam-nos 365 oportunidades e outros tantos recomeços. Fazer de novo o que saiu de errado, ser melhor e mais feliz. Ter na alma a vontade de construir e elevar-se, tornar cada coração o berço do divino. Ser hera, volteando pelo sol, agarrada a pouco e ambicionar o alto... Esperam-nos 365 dias que podem ser de luz e serenidade, de boa vontade, de esperança. 365 dias que contagiem cada um de nós com estes bons sentimentos e ideais. Há lugar para o tempo fluir sem guerras e (...)

Um hino à Mãe Terra

29.10.24, Olga Cardoso Pinto
Esta é a minha melodia, a música que me acompanha ultimamente, o meu hino à Mãe Terra. Grata aos Haevn por colocarem em palavras e melodia o que me vai no coração sobre o nosso planeta. Que a música desta banda se estenda a todas as almas e corações. Ouve e partilha, que seja o teu hino também. Dia feliz para ti!    Great Mother - Haevn (feat. Neco Novellas)Olá, eu sou a chuva que cai do céu e da terra Hiy (...)

A Promessa

08.07.24, Olga Cardoso Pinto
    A Promessa   Uma promessa feita será cumprida, mesmo que o coração doa e as horas escasseiem. Mesmo que o tecido do tempo se rasgue e deixe voar a juventude. Uma promessa será sempre cumprida. Voltarás para mim em despedida, deixando vaguear o teu perfume em cada divisão. Ouvirei a tua voz, o teu riso, o teu toque, e pararei ansiando que os olhos enxerguem a tua ausência. Chamarás por mim em sonhos, acordarei com o teu murmurar contando-me estórias, desfiando fantasias (...)

Quartas de Contos

Avelina III

28.02.24, Olga Cardoso Pinto
AVELINA (Continuação)   🍃   No tempo da aveleira ela deu os frutos, colhidos com tanto carinho pelas mãos calejadas que lhe ajeitaram a forma. As avelãs que gerou eram graúdas em tons de canela, vistosas, dando à árvore um orgulho vegetal, competindo com os castanheiros que exibiam os ouriços prenhes de gordas castanhas luzidias. Muitas avelãs foram deixadas, para os pássaros, para enriquecer o solo e para colheita tardia. Assim, enfeitada de frutos e rubras folhas, (...)

Novos Horizontes

20.02.24, Olga Cardoso Pinto
    A meus pés encontram-se novos caminhos, muitas distâncias, ainda, para calcorrear a teu lado. Muitos horizontes se podem abrir se aceitarmos esta preciosa dádiva, esta paz de espírito, esta inspiração. Ao teu lado necessito de ver a calmaria dos dias, a colheita em nossas mãos de horas a construir um retiro, onde aceitaremos a bondade do cosmos, do tempo e da vida. Novos horizontes se revelam, desde a esperança e o sonho para a liberdade, basta abrirmos as asas ao vento e (...)

O Tempo

17.01.24, Olga Cardoso Pinto
    O Tempo vai fluindo pelos caminhos do mundo, sem nunca retroceder, tal como o rio que não passa duas vezes no mesmo lugar. Na infância tudo é lento, sem o Tempo a cronometrar. Os verões são imensos em brincadeiras de dias ensolarados, longos como o fio do Tempo. As noites são preenchidas por sonhos coloridos de fantasia. Depois, o Tempo ganha asas na adolescência, tudo parece desenrolar-se sem o nosso controlo. O Tempo é pouco para tantos afazeres, tantas paixões, tanta (...)

Inspiração

09.01.24, Olga Cardoso Pinto
  No correr do rio agreste, o rei sol lava-se da neblina que o tenta nublar. Insinua-se no firmamento no desfiar de mais um dia. Reflete-se até findar no manto de água marinha. Recolhe-se, finalmente conformado, para dar a luz à noite, senhora penumbrosa de brilho enfeitiçante. Lua mestra dos segredos, sedutora dos sonhos, sussurradora de silêncios. Sol e Lua, amantes eternos que só se tocam no raiar do dia e desvanecer da noite.     Foto: Praia da Malheira - rio Homem, (...)

Segredos

20.11.23, Olga Cardoso Pinto
  "Glória ia sendo lentamente seduzida pela vida singela deste mundo rural. Durante o dia, aos poucos, ia esquecendo as lembranças que à noite teimava em guardar e a revisitar vezes sem conta, com o intuito de não as olvidar, arreliava-se até por esquecer um ou outro pormenor da antiga casa, da antiga rua e da escola. Contudo, nunca saíra das redondezas sozinha. Naquela manhã saiu decidida, depois de avisar o pai que ia num pequeno passeio. Não o confessava, mas o irmão era o (...)

Inspirações

14.11.23, Olga Cardoso Pinto
    "Ela colheu a pequena flor, de cor imperial, pondo-a nos cabelos, e bailou pelo caminho até à clareira iluminada pelo sol envergonhado por tanta beleza. Quando rodopiava, os seus olhos esmeralda encontravam os meus, e beijavámo-nos neste jeito inocente, como osculando as nossas almas... Os cabelos lustrosos, balouçavam no ar, parecendo um manto de folhas outonais. Eu amando-a ao vê-la assim alegre e bela como o açafrão bravo que colhera e enfeitava agora a orelha direita, (...)

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