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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Um dia...

20.07.22, Olga Cardoso Pinto
"A mais feliz de todas as coisas é quando um velho amigo vem e saúda-nos como antigamente; o coração fica confortado com a certeza de que um dia tudo o que amámos ser-nos-á devolvido." Johanna Spyri, autora de Heidi (1881)   Foto: um belo final de tarde na Falésia, Algarve  

Fotos do meu álbum

07.07.22, Olga Cardoso Pinto
Um rio contou-me um segredo sobre a vida, o mundo, sobre o amor infinito. Confidenciou-me palavras de espanto e graça. Banhei-me nele, confiante que não esqueceria o meu caminho. Encontrei-te por lá, num sorriso contagiante, numa vontade de construir. Da vida fizemos jangada e partimos rio fora ao sabor do vento e das aves...   Foto: Rio Cávado, Quinta Lago dos Cisnes - Amares Para ouvir em jeito de dedicatória The Cranberries "You & Me"    

Boas-vindas ao Verão

21.06.22, Olga Cardoso Pinto
"...Acordei com estrelas sobre o rosto. Subiam até mim ruídos campesinos. Aromas de noite, de terra e de sol refrescavam-me as têmporas. A paz maravilhosa deste Verão adormecido entrava em mim, como uma maré."   Albert Camus in "O Estrangeiro"    

Persistência no retorno

03.06.22, Olga Cardoso Pinto
Se pudéssemos voltar ao que já foi, saltar do futuro para um passado esquecido Se pudéssemos voltar atrás, farias tudo de novo? Sonhos e projetos criados no éter da existência pura? Se pudéssemos voltar, voltarias? Num salto quântico de insanidade ou infantilidade? Se pudéssemos voltar voltarias nessa forma de corpo e alma, num despojamento sem fingimentos Voltarias a ser Tu? Se pudéssemos voltar  eu voltaria numa imperfeição para me talhares nas tuas mãos, retocares a minha (...)

Escrever em ficção a História

09.05.22, Olga Cardoso Pinto
«O velho templo de S. Salvador de Leza, no lugar de Recaredi, estava parcimoniosamente iluminado, as velas dos candelabros animavam o Cristo pregado na imensa cruz de madeira. As feições do Filho de Deus pareciam ganhar vida, o bruxulear das chamas das velas emprestavam luz e sombra ao rosto rígido talhado no lenho. Martinho tinha o olhar preso na imagem, como encantado, contemplava absorto tentando entender se Cristo lhe falaria. Talvez as horas de jejum e o completo silêncio (...)

Dia Mundial da Poesia

21.03.22, Olga Cardoso Pinto
Daqui eu parto para muitos mundos, sem saber se voltarei Guarda para a minha chegada uma saudade Dá-lhe viço, alimenta-a, trá-la bem juntinho ao coração Se eu voltar, com ela semearei a vida contigo   Foto: Casuarinas, vista para o rio Cávado, Esposende.  

Fotos do meu álbum

17.02.22, Olga Cardoso Pinto
Jardins do Palace Hotel do Bussaco, Coimbra. Um lugar lindo para se passear, fotografar e conhecer sem pressa, apreciando os jardins, ficar alojado no hotel que já foi palácio, localizado na bucólica mata assim como o Convento da Santa Cruz, a serra e os seus encantos vegetais e paisagísticos. O nosso país tem muito para desfrutar, rico em belezas naturais e em preciosidades arquitetónicas e históricas. Podem conhecer mais no site da Fundação Mata do Bussaco (...)

Fotos do meu álbum

Querida Cidade Invicta!

18.01.22, Olga Cardoso Pinto
    As ruas sempre agitadas pelo tráfego, num dia de inverno. Um final de dia ou um início de noite. A chuva que caiu transformou as estradas em espelhos onde as luzes artificiais se refletem. O vapor sai-nos das bocas coado pelas máscaras que impedem o contágio. Olho em volta e cada um destes seres envolve-se na escuridão procurando o refúgio de casa. Ao longe, ouve-se música e dou comigo a cantarolar a conhecida melodia. Elevo os olhos ao negro céu, as nuvens dissiparam-se. (...)

Fotos do meu álbum

30.12.21, Olga Cardoso Pinto
Aqui há sonhos, há projetos, há vida. Há uma vista para o futuro, há sons da Natureza, perfumes singelos e gente genuína. O bulício do mundo fica lá fora, afastado, ausente; aqui há beleza, pureza e quietude.   A oliveira ancestral e as flores do dragoeiro emolduram a vista para a serra.   Foto: algures num recanto do Minho