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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

No parque

22.08.24, Olga Cardoso Pinto
  Sobes ligeira e sorridente Ansiosa por brincar, Cabelinho solto ao vento No escorrega deslizar.   Voas nos braços da vida Com mil estórias por contar, Nas asas dos sonhos rendida Aguardando novo dia começar.   Nesse teu rosto de menina Onde poisa a felicidade, Baila a doçura fresca De tão bela mocidade. Na candura do teu ser Baloiças no tempo que se esvai, No abrigo quente deixas-te envolver Recolhendo-te ao colinho do pai.     Foto: A Diti e o papá no parque        

Destinar

25.07.24, Olga Cardoso Pinto
    Ir, sem amarras, partir Destinar por outros caminhos Voar livre, dominando o espaço, o céu e o tempo Realizar felicidade, semear, desabrochar e florir Ser e estar, em muitos lugares, acertar o rumo Fazer, construir, lançar a semente para outros futuros Ser sol, manhã e noite cálida em corpo e espírito    

Entre realidades

28.06.24, Olga Cardoso Pinto
  O meu corpo caminha sobre as tenras flores da Primavera Pelo verde imenso da esperança Num caminho sem destino Apenas vagueia entre mundos O real e o sonhado. A minha alma flutua nesse prado Onde as montanhas abraçam os sentidos São fronteira entre a terra e o céu imenso Onde o infinito etéreo beija o mortal terreno Convidando a ficar deitada sobre o verde De olhos postos no azul cerúleo Deixando-me levar pela brisa Em viagem Nas asas das borboletas e no cantar das aves...    

Navegar

09.05.24, Olga Cardoso Pinto
    Construí um barco que me levaria num caminho líquido, Deslumbrante, estável e seguro Ninguém me disse que a viagem seria calma, Pois o mar nem sempre é assim Embarquei crente que a maré me levaria num embalo, Porém a tormenta sempre espreita Sopravam ventos favoráveis e o sol refletia um desejo Viajava feliz e incauta no espelho das águas  Ribombou no céu a tormenta levando-me para longe Fiquei perdida em alto-mar, sem rumo nem guia E surgiste tu salvando-me da vaga, da (...)

Ser Sol

26.04.24, Olga Cardoso Pinto
Um sol Pode ser tudo Pode ser algo que ilumine Irradiando energia na nossa vida Pode ser o sol no céu azul O sol da meia-noite A lua iluminando as trevas Pode ser alguém no teu caminho Uma flor do teu jardim... Podes ser tu, posso ser eu...    

19 anos felinos

09.04.24, Olga Cardoso Pinto
  🎂   A minha gatinha, a Cookie, completa hoje 19 anos! Um feito para um gato, desculpem, uma gata. É a nossa companheira desde os 5 meses, partilhando a sua vida com os "manos" que cresceram com ela. E, para festejar, hoje terá mimos a dobrar e este poema/estória que lhe é dedicado.    Cookie Rinhonha A Gata Cookie Rinhonha É uma doçura parecendo gente Sempre esbelta e nada panhonha Sem nunca ter usado pente À janela gosta de estar No seu ripanço felino Também gosta de (...)

Um caminho para muitos destinos

01.04.24, Olga Cardoso Pinto
  Neste caminho há muitos destinos à espera... Muito azul sem ser de mar, Muita água sem ser de navegar. Há uma imensidão de campo, De sonhos que quero tanto, De tempo dado sem contrapartida, Reaver aquela joia dada como perdida, De altas serras, de prados sem fim... E ter-te sempre junto de mim, De uma nova vida, de liberdade a inspirar, Olhar contigo o caminho a nos enlaçar.       Fotos: recantos do meu querido Minho   Para ouvir, enquanto lê: Nina June - Moon over the Sun (...)

Dia Mundial da Árvore / Dia Internacional da Floresta

21.03.24, Olga Cardoso Pinto
  Quando eu morrer quero ser Árvore Quero ser seiva a correr pelas minhas entranhas em direção ao coração do mundo Quero ser vida a ascender aos céus implorando-lhes que me vejam, que me sintam Quando eu morrer quero ser Árvore Eterna De tronco forte erguendo-me e estendendo meus braços para que neles poisem as aves, façam os ninhos e cantem melodiosamente Para que as chuvas me inundem, dando-me de beber, lavando as minhas folhas e todo o meu ser Para que de mim nasçam os (...)

Dia do Pai

19.03.24, Olga Cardoso Pinto
Ao leme das suas jovens vidas, vai ele seguro, timoneiro e farol, nas ondas bravias do vasto caminho. Quando aporta no conforto dos abraços, descola da pele o sal da labuta e podemos ver-lhe a doçura do sorriso, do embalo ternurento, do beijo quente. Assim és Pai de homens feitos, para quem os teus olhos poisam descansando teu coração, esperançoso por vê-los irem tal como timoneiros e faróis.     Um b (...)

Novos Horizontes

20.02.24, Olga Cardoso Pinto
    A meus pés encontram-se novos caminhos, muitas distâncias, ainda, para calcorrear a teu lado. Muitos horizontes se podem abrir se aceitarmos esta preciosa dádiva, esta paz de espírito, esta inspiração. Ao teu lado necessito de ver a calmaria dos dias, a colheita em nossas mãos de horas a construir um retiro, onde aceitaremos a bondade do cosmos, do tempo e da vida. Novos horizontes se revelam, desde a esperança e o sonho para a liberdade, basta abrirmos as asas ao vento e (...)