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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Novos Horizontes

20.02.24, Olga Cardoso Pinto
    A meus pés encontram-se novos caminhos, muitas distâncias, ainda, para calcorrear a teu lado. Muitos horizontes se podem abrir se aceitarmos esta preciosa dádiva, esta paz de espírito, esta inspiração. Ao teu lado necessito de ver a calmaria dos dias, a colheita em nossas mãos de horas a construir um retiro, onde aceitaremos a bondade do cosmos, do tempo e da vida. Novos horizontes se revelam, desde a esperança e o sonho para a liberdade, basta abrirmos as asas ao vento e (...)

Fotos do meu álbum

12.01.24, Olga Cardoso Pinto
    Caminho líquido, Onde deixo mergulhar a imaginação, de tempos idos, de uma recordação. De uma recordação de quem fui, de quem hoje sou. A inspiração nasce e flui numa braçada, de mergulho profundo até às profundezas da divagação. Neste texto corrido, divago em poesia, conto de memória esta emoção, esta alegria. Um momento singular de estar contigo, sem tempo nem lugar, apenas te desfrutar, te sentir, ser amigo. Levei comigo as almas de quem já voou, numa (...)

Antiguidades

11.01.24, Olga Cardoso Pinto
A Porta Encerras segredos por revelar Austera e fria descuras o tempo Que por ti teima em passar Nada revelas, implacável guardião Somente o musgo, o desgaste de eras Que patina a pele e o teu coração Guardiã de mistérios por revelar Encerrada ao mundo que gira Que circunda o sol sem nunca abrandar Ali estás, robusta presença, impenetrável Adornada outrora de brilhante cor Jazes hirta, resiliente, inigualável Carente de afeto, atenção e amor.     Foto: porta de acesso à (...)

Ano Novo

04.01.24, Olga Cardoso Pinto
💝 Que o sol radioso entre nas nossas vidas Que o verde intenso invada  os nossos dias Que o azul do céu seja a nossa ambição  Para um novo ano pleno em alegria   Bom ano de 2024 💝    

Janela namoradeira

27.11.23, Olga Cardoso Pinto
  Senta-te comigo à janela... Num belo dia ensolarado, Ou na noite serena de céu estrelado.   Senta-te juntinho a mim Como a namorar, Deixemo-nos ficar assim O jardim contemplar...   Olha...lá longe a serra, como por nós a suspirar E aqui perto a vinha, as laranjas e o trigo ao sol a doirar Depois as camélias, as rosas e os cravos, todos a medrar...   Diz-me de ti, aqui ambos sentados... Faz-me sorrir com o teu humor, Conta-me segredos, verdadeiros ou inventados, Deixa-me corar (...)

Qual o caminho?

17.08.23, Olga Cardoso Pinto
  Onde me leva o caminho? Qual deverei escolher? Será a escolha certa? Por onde irei... Cruzo os mares, atravessos rios, águas ondulantes que me empurram para longe... Para onde irei? Ao deserto escaldante, mortal, que me engole e devora a alma... Seguirei por onde? Pelos prados, florestas, bosques mansos, verde sem fim... Qual o sentido? Para onde voltar? Ao regresso a casa, ao regaço de quem me viu crescer...     Para ouvir: Haevn - Where did you go    

Contar estórias a rimar

11.07.23, Olga Cardoso Pinto
  O Tubarão Martelo Um menino muito medroso, banho não queria tomar Sempre que no final do dia a mãe dizia: - Vamos para banheira e o sujinho lavar! O menino chorava, esperneava e gritava: - Nãooo! Banho não quero e banheira nem pensar! Mas o porquê deste berreiro, Deste medo irracional? Ficou o menino desordeiro Ou simplesmente emocional? - Um gluglu que não entendo Vem do ralo da banheira, Quando a água vai correndo Sumindo afoita e ligeira… - Pequenino e fofo meu Quanto (...)

Bucolismos

27.06.23, Olga Cardoso Pinto
Bucólica A vida é feita de nadas; De grandes serras paradas À espera de movimento; De searas onduladas Pelo vento; De casas de moradia Caiadas e com sinais De ninhos que outrora havia Nos beirais;   De poeira; De ver esta maravilha: Meu Pai a erguer uma videira Como uma Mãe que faz a trança à filha.   Miguel Torga, in Diário I de 1941 Foto: Mixões da Serra - Vila Verde - Braga