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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Há Poesia no ar

21.03.23, Olga Cardoso Pinto
   🤍 Há Poesia no ar. Esvoaça alegre por aí, em todos os recantos do mundo. As rimas colhem-se aos molhos, acabadas de brotar em campos imensos de palavras ditas e escritas. Os versos, atirados ao vento, são levados a rodopiar numa métrica primaveril, caindo aqui e ali em solo fértil e regado de poetas. Cada estrofe enche-se de cor, primeiro em botão e depois em flor. Abre-se para todos a escutarem e deliciarem-se com o doce das palavras. O ritmo, melodioso, é compassado e (...)

Viagens

16.03.23, Olga Cardoso Pinto
  Há locais que aguardam serem visitados independentemente da devoção. Atraem-nos, cativam-nos as sensações. Ficamos absortos naquele limbo que entremeia a realidade em que nos deslocamos e um espaço temporal em que os fios das épocas se tocam, fazendo tinir cada fibra do nosso corpo mortal. A luz que emana destes locais é inexplicável, coada pela neblina produzida pelas velas e incensos, convidam-nos a transpor uma das portas, seja ela do conhecimento, da descoberta ou da fé. (...)

O tempo das cerejas

13.06.22, Olga Cardoso Pinto
E cá estamos novamente no tempo delas! No tempo das cerejas carnudas e doces que explodem na boca melhor que rebuçados. Estas são transmontanas e carinhosamente foram colhidas pelos meus sogros para serem desfrutadas uma a uma, fresquinhas, deliciosas e sumarentas, viciantes e retemperadoras para estes dias quentes de junho. Ao saboreá-las, fico grata à cerejeira que tão delicioso fruto nos dá e lembrei-me deste poema de Eugénio de Andrade, dedicado à cerejeira em flor que (...)

Persistência no retorno

03.06.22, Olga Cardoso Pinto
Se pudéssemos voltar ao que já foi, saltar do futuro para um passado esquecido Se pudéssemos voltar atrás, farias tudo de novo? Sonhos e projetos criados no éter da existência pura? Se pudéssemos voltar, voltarias? Num salto quântico de insanidade ou infantilidade? Se pudéssemos voltar voltarias nessa forma de corpo e alma, num despojamento sem fingimentos Voltarias a ser Tu? Se pudéssemos voltar  eu voltaria numa imperfeição para me talhares nas tuas mãos, retocares a minha (...)

Dia da Criança

01.06.22, Olga Cardoso Pinto
Haverá algo mais doce do que aquele abraço pequenino de braços tenrinhos, e beijos mais inocentes carinhosamente oferecidos, de uma criança? Especialmente  aquela que nos deixa embevecidos pela sua existência? Hoje celebra-se o Dia da Criança, para elas o meu mais sincero desejo é que sejam felizes, respeitadas, amadas e protegidas. Um beijinho imenso para a nossa Diti 💝    

Ainda há boas notícias

31.05.22, Olga Cardoso Pinto
Ainda há notícias boas, espetaculares, que nos enchem de curiosidade e orgulho, também. Notícias, que nos fazem ter esperança por haver ainda muito para descobrir e revelar nestes tempos estranhos do século XXI. A notícia a que me refiro é esta “Manuscrito original do Padre António Vieira descoberto em Roma vai ser editado”, p (...)

Há no Mar...

23.05.22, Olga Cardoso Pinto
Há no mar um mistério Que nos agarra a imaginação Ele é mundo, um vasto império Em constante renovação Há no mar uma saudade Do que parte e de quem ficar Num embalo de eternidade Nesse canto de prantear Ai mar, se não fosses esse líquido retemperador Que em revoltosas vagas rebentas com estridor Que seria deste lugar, deste jardim aqui plantado És o caminho deste povo que vive de olhos em ti És o norte, és o sul, o começo e o findado De quem suspira e se espraia, de quem (...)

Ilustrando sentimentos

18.05.22, Olga Cardoso Pinto
"Ave que poisas na minha Alma, canta-me melodias de Esperança" Pormenor da ilustração Esperança, em papel glicée, dimensões 1,50m x 1,00m   Ilustração concebida em 2021. Em 2022 faz ainda mais sentido a composição e o texto.   "Não esperes por uma crise para descobrir o que é importante na tua vida." Platão    

Transforma-te em oiro

16.05.22, Olga Cardoso Pinto
Como as boas memórias podem transformar-se em pontes e levar-nos para lugares lindos, tempos bons, dias de criança, longos e de oiro. Dias ensolarados ou chuvosos, pouco importa, pois as memórias trazem vibrações positivas e ajudam a lembrar-nos quem fomos e no que nos transformamos diariamente. Com vontade e carinho, puxa pelo fino fio da lembrança e trá-lo para o agora, verás como te reconstróis num desafio em jeito de puzzle. Quem foste e quem és unem-se pela memória, pela (...)