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A Cor da Escrita

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Páginas onde a ilustração e o desenho mancham de cor as letras nascidas em prosa ou em verso!

Três anos de Ti

08.09.23, Olga Cardoso Pinto
  São três sonhos, três virtudes e ainda mais três encantos a somar, Contigo são três laços, doces sentimentos e outros tantos por ti enlaçar. Três são os teus anos, somarás muitos no teu longo caminho, Mais de três desejos serão realizados, rodeada de muito amor e carinho. Um dia quando for velhinha, três segredos te vou revelar, São três sentimentos que apenas florescem com laborioso cuidar. Hoje são três, as voltas que dás ao mundo, Nesta vida sempre a voltear, Ofe (...)

Flores da ternura

01.09.23, Olga Cardoso Pinto
  Glicínias, as flores da ternura. De aroma envolvente e doce, aspeto delicado e cores maravilhosas, esta planta ornamental embeleza jardins e a vida de quem a cuida. As Glicínias, originárias da Ásia (China e Japão), têm um significado muito especial no Budismo - os seus finos ramos costumam ser colocados sobre a cabeça, em sinal de humildade, respeito e sinceridade. No Japão são símbolos de sucesso, longevidade e positividade. A flor da Glicínia, no simbologia das flores é (...)

Encantos campestres

25.08.23, Olga Cardoso Pinto
Helénio e Hipericão, a simplicidade e o encanto campestre. O Helénio está associado à alegria e felicidade, pelas suas cores e forma. Corola bem visível e aberta, sem as pétalas a cobri-la, revela o espírito aberto aos dons da vida. Esta planta usada em jardins, confere um caráter alegre e mistura-se bem com outras flores. O Hipericão é associado ao místicismo, pois as suas flores só vivem um dia, sinónimo da finidade da vida e dos momentos áureos. O Hipericão é uma erva (...)

Boas memórias

21.08.23, Olga Cardoso Pinto
    Um momento que ficou congelado numa imagem. Memórias e sensações que perduram para sempre. Evocações de um dia que não volta e não se repetirá. Assim é a fotografia. Bela invenção que nos permite reviver bons momentos, belas memórias fixas num tempo que passou. As fotografias embalam docemente as boas memórias de um tempo que já vivemos. Gosto muito desta fotografia, retrata um dos caminhos que conduz à Praia de Cacela Velha, Algarve. Além de me trazer à lembrança (...)

Leituras de verão

09.08.23, Olga Cardoso Pinto
    "O verão revelou-se abrasador, dias quentes que consumiam as energias, o alimento e a água. O ribeiro ia ralo, aos poucos as ervas e as plantas morriam, deixando o campo manchado com o tom da seca. Os animais, as plantas e todos os seres gritavam por água! Então, o velho Freixo condoído pela dor dos amigos e de todos os seres, abriu a boca larga e cantou… a melodia envolveu o ar, redopiou e foi levada pela brisa até às nuvens. Como ordenadas e comandadas por uma forte (...)

O musgo e a pedra

07.08.23, Olga Cardoso Pinto
  O musgo de quem está parado. O musgo que cresce naquele que não sai do lugar, que não procura a mudança, que vive só em pousio do espírito e do estar. O musgo grela pausadamente, alonga-se como cabelos naqueles que se fazem pedra, duros que não se conseguem mexer. Para ali estão, quedos e mudos como a imponente rocha, roliça sem rolar, temerosa pela avalanche dos acontecimentos. O musgo cresce e invade cada superfície da pedra quieta. A ele também se agarram outros que (...)

Mistérios...

03.08.23, Olga Cardoso Pinto
  O casal acercou-se da árvore. Encostaram o peito, o rosto e as mãos nuas ao áspero tronco, sentiram, então, um estremecer leve que foi ganhando cada vez mais força num rufar ritmado. O corpo quente da árvore vibrava em sintonia com o bater dos seus corações. António e Celeste entreolharam-se e deram as mãos continuando a envolver a aveleira. A passarada agitada esvoaçava e chilreava amiúde, fazendo as copas lá em cima restolharem como se fossem rajadas de vento. Um som (...)

Agosto chegou!

02.08.23, Olga Cardoso Pinto
  Agosto vem vestido de flores, coberto de sol e perfumado de mar. Espraia-se na costa, acariciado pela brisa oceânica e frescamente batido pelas ondas frias. Corre pelos campos, sentindo o cheiro do centeio e do trigo maduro, na demanda pela revigorante água dos regatos onde vai beber e refrescar-se do estio. Agosto é alegre, dança e canta no arraial, enche-se de graça e de preguiça no tempo de descanso e regozijo. Ouve melodias e cantos trigueiros, de gente e de aves que (...)

Para aquele que anda perdido

24.07.23, Olga Cardoso Pinto
  Para aquele que anda perdido venham as palavras que o consolem, o abraço quente sentido que os nós apertados dissolvem. Para aquele que se agrilhoou às penas da vida e da dor nasçam flores ao que semeou que brotem luminosas de amor Sejam abraços as palavras proferidas Consolos de paz e serenidade Para quem sofre de tantas feridas Sejamos luz e prosperidade.     Para ouvir: HAEVN - Kite in a Hurricane